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Ele é apontado como um dos líderes do grupo conhecido como Liga da Justiça e cumpre período de isolamento social no presídio de Bangu 1.
O miliciano Toni Ângelo, apontado como um dos líderes do grupo conhecido como Liga da Justiça, foi trazido de volta ao Rio de Janeiro e cumpre período de isolamento social na Penitenciária Laércio da Costa Pellegrini, conhecida como Bangu 1. A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do estado.
Ele estava no Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e obteve uma decisão judicial favorável ao retorno ao estado.
Grupo criminoso
Inicialmente atuando nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz, Cosmos, Inhoaíba e Paciência, na Zona Oeste, a Liga da Justiça, grupo do qual Toni Ângelo foi um dos chefes, chegou ao seu auge em 2007, com assassinatos e controle econômico da região.
Na época, os chefes da milícia eram Toni; Ricardo Teixeira Cruz, o Batman; e Marcos José de Lima, o Gão, todos ex-policiais.
Com todos presos após operações em 2007 e 2008, a configuração da milícia mudou. Carlinhos Três Pontes passou a liderar o grupo. Diferente dos antecessores, ele era ex-traficante do Morro Três Pontes, em Santa Cruz, e tornou-se o chefe do grupo até ser morto.
Nessa época, Wellington da Silva Braga, o Ecko, assumiu a liderança da Liga da Justiça. Atualmente, o nome do grupo faz referência ao líder: Bonde do Ecko.
Batman, considerado o primeiro grande chefe do grupo, cumpre pena no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Na mesma época de sua prisão, também foram condenados por integrar a mesma facção criminosa o ex-vereador Jerominho Guimarães e seu irmão, o ex-deputado estadual Natalino Guimarães.
Atualmente, Ecko é considerado o miliciano mais procurado do Rio. O grupo chefiado por ele é considerado a maior milícia da cidade, explorando o controle de postos de combustíveis, transporte irregular e até a extração de saibro.
Preso após briga em bar
Toni foi preso em julho de 2013, por volta das 4h, após se envolver em uma briga em um bar na Estrada do Monteiro, em Campo Grande, na Zona Oeste, quando foi baleado no rosto. Ele foi socorrido num hospital particular da região, onde ficou custodiado.
O homem com quem ele trocou tiros foi morto. Ele era o agente penitenciário Anderson Terra dos Santos, filho do miliciano Júlio César Oliveira dos Santos, o Julinho Tiroteio.
Como é de rotina, quando um paciente chega a um hospital ferido a bala, a polícia é chamada para registrar a ocorrência. Foi quando os policiais identificaram Toni Ângelo, procurado desde 2009 por uma série de processos por homicídio e extorsão.
Ele foi transferido para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, onde passou por uma cirurgia na boca.
O primeiro presídio federal para onde Toni foi levado na época foi o Presídio Federal de Catanduvas.